sábado, 2 de fevereiro de 2008

A GERAÇÃO DO VINHO NOVO

TEXTO: João 2:1-11

INTRODUÇÃO:

a) Jesus iniciou seu Ministério de uma forma estratégica.

  • Foi a um casamento em Cana da Galiléia e lá transformou água em vinho.

  • Houve a necessidade do milagre porque havia acabado o vinho na festa.

  • O segundo vinho, foi eleito melhor do que o primeiro.

  • Não vamos discorrer sobre o casamento em Cana, nem sobre aquele milagre, mas vamos ver aqui dois tipos de vinho, dois tipos de ministérios, dois tipos de sacerdotes.

b) O vinho novo.

  • Era melhor que o primeiro.

  • O vinho novo representa o ministério que Jesus estava iniciando. O ministério da Graça.

  • Hoje temos necessidade do vinho novo, de um ministério cheio da unção e do pode de Deus.

  • O vinho novo pode ser representado pelo sacerdócio de Samuel e o vinho velho pelo sacerdócio de Eli.

  • Vejamos o ministério de Eli e o ministério de Samuel.

c) Todos nós somos sacerdotes.

  • Qual o ministério sacerdotal que estamos exercendo? De Eli ou de Samuel? Somos vinho velho ou vinho novo?

1. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE ELI:

1.1 Falta de Discernimento Espiritual. (I Samuel 1:12-15).

a) Ana pedia um filho a Deus e Eli a tinha por embriagada.

  • Este é o ministério a falta de discernimento.

  • O crente sem discernimento faz do seu sacerdócio um desastre.

  • Ele vê coisas espirituais como carnais e coisas carnais como se fossem espirituais.

1.2 Gera filhos que não se importam com o Senhor. (I Samuel 2:12)

a) Eles tomavam no altar do Senhor qualquer parte da oferta que era trazida para holocausto, sem observar os princípios da lei do holocausto.

  • Os filhos de Eli eram sacerdotes na casa de Deus.

  • Eles metiam o garfo na panela e o pedaço que tiravam, comiam.

  • Também eram prostitutos.

  • Na verdade eles nem estavam preocupados em agradar ao Senhor.

  • Este representa o ministério de muitos irmãos que freqüentam a casa de Deus, mas não se importam se estão ou não agradando a Deus.

  • Este é o ministério do vinho velho. Alcançou uma posição e não está mais preocupado em agradar a Deus.

  • Seus discípulos estão servindo a Deus? Seus filhos na fé estão gerando frutos para Deus? Que tipo de sacerdócio seus discípulos estão exercendo?

1.3 Falta o exercício da autoridade para exortar. (I Samuel 3:13)

a) Eli conhecia os pecados de seus filhos, mas não corrigiu seus erros.

  • Eli representa o sacerdote que não corrige seus discípulos, o pai que passa a mão sobre a cabeça de seus filhos quando erram.

  • Deus não quer uma igreja sem correção. É função do sacerdote corrigir os erros e pecados.

  • Os vínculos da alma foram mais fortes que o exercício da autoridade espiritual.

1.4 Falta visão. Torna-se um ministério cego. ( I Samuel 3:2)

a) Eli perdeu a visão material e espiritual

  • Eli representa um ministério que está velho, cansado e sem visão.

  • Muitos líderes hoje perderam a visão ministerial já não estão mais preocupados com a Obra de Deus.

  • Cuidado para você não perder o foco da sua vida, o foco do propósito de Deus para você.

  • Quando se perde a visão também se pára a caminhada. Um cego não anda sozinho.

  • Há muitos sacerdotes cegos. Você é um deles?

  • Qual a sua visão das coisas de Deus? Qual sua visão dos seus discípulos?

1.5 Não recebe mais revelação de Deus. (I Samuel 3:16-17)

a) Deus não falava mais com Eli. Para conhecer a revelação de Deus teve que consultar a Samuel (uma criança).

  • Um Sacerdote sem revelação é um desastre, pois é o sacerdote que leva o povo a Deus.

  • Eli havia perdido toda a unção para ministrar ao Senhor.

  • Deus havia rejeitado o seu ministério sacerdotal e deixou de se revelar a ele.

  • Há muitos sacerdotes hoje pregando sem revelação, falando de Deus sem conhecer a vontade de Deus.

  • Qual sacerdócio você representa: Eli ou Samuel?

  • Como anda sua vida de comunhão e intimidade com Deus? Eli já não tinha mais comunhão com Deus.

  • Qual o nível de revelação que você tem recebido de Deus?

1.6 Está condenado a acabar (1 Samuel 2:30 e 33).

a) Deus condena toda a linhagem de Eli.

  • Este tipo de sacerdócio não agrada a Deus e é condenado a acabar.

  • Eli serviu a Deus 40 anos como sacerdote e no fim de sua vida não teve discípulos que continuasse o seu ministério sacerdotal.

  • O pecado do sacerdote faz Deus cortar toda a sua linhagem.

  • Você é responsável perante Deus pela continuidade do seu ministério sacerdotal. Depois de você quem vai continuar seu ministério?

1.7 Seu fim é morte. Deus julga os sacerdotes Eli e seus filhos. (1 Samuel 4:17-18)

a) O Deus que levanta também é o Deus que abate.

  • Foi triste o fim do ministério de Eli. Morreu sabendo que não havia substituto em sua família no sacerdócio.

  • Recebeu a notícia da morte dos seus filhos e da captura da arca da Aliança que era sua responsabilidade guardar.

  • Acabou o ministério do vinho velho. Agora Deus já havia preparado o vinho novo através de Samuel.

  • Antes do vinho velho se acabar Deus já havia colocado Jesus na festa para realizar o milagre do vinho novo.

  • Hoje Deus está levantando uma nova geração – Geração do vinho novo – porque o velho já está se acabando.

2. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE SAMUEL:

2.1 Gerado através de oração (1 Samuel 1:10-11)

a) Samuel foi gerado pelas orações de Ana.

  • Aqui nasce um ministério forte e cheio da unção de Deus, pois foi gerado com oração e voto de consagração.

  • Você que tem se convertido nesta igreja. Você é resposta de oração, você faz parte da geração do vinho novo que vai conquistar esta nação.

  • Você foi gerado pelas orações da Igreja.

  • Você é vinho novo!

2.2 Totalmente dedicado a Deus (1 Samuel 1:26-28)

a) Samuel foi levado ao templo para o serviço do Senhor.

  • A geração do vinho novo é uma geração de serviço.

  • É uma geração consagrada para o exercício da obra do Senhor.

  • É uma geração que vive no altar.

2.3 Levantado para substituir o ministério do vinho velho (Eli). (1 Samuel 2:35; 3:20-21)

a) Samuel foi levantado para substituir a Eli.

  • Samuel representa um sacerdote fiel que iria proceder conforme o que Deus tinha no coração.

  • Todo o Israel confirmou que Samuel estava no lugar de Eli.

  • Deus tem te levantado como sacerdote nesta cidade. Você vai receber a confirmação através da Obra do Senhor em suas mãos.

  • Você é vinho novo. Faz parte de uma nova geração que Deus está levantando de profetas e sacerdotes destemidos.

2.4 Apto para receber revelação de Deus. (1 Samuel 3:1 e 4)

a) Deus falava com Samuel.

  • Era um tempo em que revelação era coisa rara e Deus falava com Samuel.

  • Assim também é hoje. Deus está levantando uma geração que tem ouvidos para ouvir a sua voz

  • Esta geração do vinho novo está preparada para ouvir a Deus.

2.5 Produz avivamento:

a) Traz o povo de volta a Deus (1 Samuel 7:3-4)

  • É esta geração que vai trazer o avivamento de Deus. Vai pregar o arrependimento e se levantar contra o pecado.

  • Samuel aos vinte anos levou o povo a buscar a deus e abandonar os ídolos.

  • A geração do vinho novo vai trazer milhares de vidas ao arrependimento.

b) Prepara o povo para a batalha (1 Samuel 7:5)

  • Samuel preparou o povo para a grande batalha contra os Filisteus.

  • A geração do vinho novo vai preparar o povo para a batalha contra as obras das trevas e levar muitos a vitória.

c) Conquista a batalha no reino do espírito (1 Samuel 7:10)

  • Samuel sabia qual era a sua função e por isso sacrificou e batalhou no reino espiritual.

  • Seu povo conquistou a vitória graças ao seu discernimento espiritual.

  • A geração do vinho novo vai ganhar batalhas contra as trevas.

d) Leva o povo a um tempo de vitória e paz (1 Samuel 7:13)

  • Durante toda a vida de Samuel o povo nunca mais foi molestado pelos Filisteus.

  • Samuel representa um novo tempo para os Israelitas.

  • A geração de Samuel será uma geração que vai conquistar territórios e trazer um tempo de paz.

CONCLUSÃO

a) Qual é o ministério que você está desenvolvendo: de Eli ou de Samuel?

- Você faz parte da geração do vinho novo ou ainda é vinho velho?

- Hoje é dia de você fazer parte da geração do vinho novo.

- Jesus transformou água em vinho. Se até aqui você foi só água, agora deixe Jesus te transformar em vinho novo.


Fuja do modelo de Caim

Texto: Gn. 4:6-11

Verdade Central: Só em Jesus a influência do caráter de Caim pode ser vencida.

Introdução: Você já se surpreendeu com alguém por ter feito algo errado sem ter tido para isso motivo algum? Este comportamento tem sua referência no caráter de Caim. Saiba como este comportamento se expressa e conheça como vencê-lo.

I. Onde estão os teus reais motivos?

Texto: Gn. 4:6 “Por que te iraste? E por que está descaído o teu semblante?”

Existem sentimentos que brotam no coração que não possuem base legal. Tal era a condição de Caim em relação a seu irmão Abel. O questionamento de Deus era para denunciar a Caim que os seus sentimentos não possuíam reais motivos para serem levados adiante. Quando este comportamento se apresenta, ainda que o mesmo não seja detectado pelo homem, será detectado por Deus. Este é um problema de caráter que o próprio Deus promoverá o devido confronto. Em Caim temos o perfil do homicida que aborta projetos, daquele que ouve o bom conselho e prefere fazer a sua própria rota, deixa a responsabilidade do ser modelo e referência para valorizar seus sentimentos particularizados, e para todos estes sintomas a pergunta inicial de Deus é para revelar que este comportamento não é digno de alguém que almeja prestar-lhe culto agradável.

II. Não existe justificativa para o pecado.

Texto: Gn 4:7 “...mas sobre ele tu deves dominar.”

Caim passou tempo com Deus sendo confrontado e esclarecido, mas em seguida decidiu fazer a sua própria rota. O conselho de Deus apontava para a superação dos limites de seus sentimentos: governe-os! Mas a decisão de Caim foi: serei governado por meus sentimentos. O pecado será fruto desta decisão. Mas quem encontrará diante de Deus a justificativa para tal comportamento, diante do cuidado que Ele dispensa em todo o tempo para nos aconselhar e nos apontar o caminho bom: “...pus diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas...” (Dt. 30:19)

III. Nossa esperança: Deus é preservador da vida.

Texto: Gn. 4:15 “E pôs o Senhor um sinal em Caim...”

Existem momentos que perdemos algo para preservar a primícia. Deus preservou a Adão por ser a primícia das suas mãos, e diante do clamor de Caim, põe sobre ele um sinal para que sua vida fosse preservada. Caim é a primícia de Adão. Deus é Preservador da vida, e como tal tem recursos soberanos para nos apontar um caminho de superação e restauração. O sangue de Abel clamava desde a terra por justiça, imputando sobre Caim condenação, que o fez ser errante e vagabundo na terra, mesmo assim Deus ainda proveu livramento ao lhe poupar a vida.

Hoje, o sangue de Jesus clama aos ouvidos do Pai, sempre que o acusador de nossas almas comparece perante ele querendo fazer reivindicações a nosso respeito. No entanto, este clamor não é para condenação, mas para livramento: “...e o sangue de Jesus seu filho nos purifica de todo pecado.”(I Jo. 1:7). Livramento quando reconhecemos os nossos próprios limites e confessamos nossa culpa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I Jo. 1:9). E para nossa confiança, um sinal da parte de Deus também nos foi imputado: “...fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...” (Ef. 1:13-14).

CONCLUSÃO:

A velocidade para deixar a personalidade de Caim dominar é muito rápida, e precisamos investir e perseverar na personalidade de Abel, que é uma figura do Messias. Quando o coração está endurecido não ouve a voz de Deus. Caim ouviu a voz de Deus cara-a-cara e em seguida matou seu irmão. O governo de um sentimento está em uma decisão. E o conselho de Deus é: “governe

os seus sentimentos”. Decida pelo caminho apontado por Deus.

Fuja do modelo de Caim

Texto: Gn. 4:6-11

Verdade Central: Só em Jesus a influência do caráter de Caim pode ser vencida.

Introdução: Você já se surpreendeu com alguém por ter feito algo errado sem ter tido para isso motivo algum? Este comportamento tem sua referência no caráter de Caim. Saiba como este comportamento se expressa e conheça como vencê-lo.

I. Onde estão os teus reais motivos?

Texto: Gn. 4:6 “Por que te iraste? E por que está descaído o teu semblante?”

Existem sentimentos que brotam no coração que não possuem base legal. Tal era a condição de Caim em relação a seu irmão Abel. O questionamento de Deus era para denunciar a Caim que os seus sentimentos não possuíam reais motivos para serem levados adiante. Quando este comportamento se apresenta, ainda que o mesmo não seja detectado pelo homem, será detectado por Deus. Este é um problema de caráter que o próprio Deus promoverá o devido confronto. Em Caim temos o perfil do homicida que aborta projetos, daquele que ouve o bom conselho e prefere fazer a sua própria rota, deixa a responsabilidade do ser modelo e referência para valorizar seus sentimentos particularizados, e para todos estes sintomas a pergunta inicial de Deus é para revelar que este comportamento não é digno de alguém que almeja prestar-lhe culto agradável.

II. Não existe justificativa para o pecado.

Texto: Gn 4:7 “...mas sobre ele tu deves dominar.”

Caim passou tempo com Deus sendo confrontado e esclarecido, mas em seguida decidiu fazer a sua própria rota. O conselho de Deus apontava para a superação dos limites de seus sentimentos: governe-os! Mas a decisão de Caim foi: serei governado por meus sentimentos. O pecado será fruto desta decisão. Mas quem encontrará diante de Deus a justificativa para tal comportamento, diante do cuidado que Ele dispensa em todo o tempo para nos aconselhar e nos apontar o caminho bom: “...pus diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas...” (Dt. 30:19)

III. Nossa esperança: Deus é preservador da vida.

Texto: Gn. 4:15 “E pôs o Senhor um sinal em Caim...”

Existem momentos que perdemos algo para preservar a primícia. Deus preservou a Adão por ser a primícia das suas mãos, e diante do clamor de Caim, põe sobre ele um sinal para que sua vida fosse preservada. Caim é a primícia de Adão. Deus é Preservador da vida, e como tal tem recursos soberanos para nos apontar um caminho de superação e restauração. O sangue de Abel clamava desde a terra por justiça, imputando sobre Caim condenação, que o fez ser errante e vagabundo na terra, mesmo assim Deus ainda proveu livramento ao lhe poupar a vida.

Hoje, o sangue de Jesus clama aos ouvidos do Pai, sempre que o acusador de nossas almas comparece perante ele querendo fazer reivindicações a nosso respeito. No entanto, este clamor não é para condenação, mas para livramento: “...e o sangue de Jesus seu filho nos purifica de todo pecado.”(I Jo. 1:7). Livramento quando reconhecemos os nossos próprios limites e confessamos nossa culpa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I Jo. 1:9). E para nossa confiança, um sinal da parte de Deus também nos foi imputado: “...fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...” (Ef. 1:13-14).

CONCLUSÃO:

A velocidade para deixar a personalidade de Caim dominar é muito rápida, e precisamos investir e perseverar na personalidade de Abel, que é uma figura do Messias. Quando o coração está endurecido não ouve a voz de Deus. Caim ouviu a voz de Deus cara-a-cara e em seguida matou seu irmão. O governo de um sentimento está em uma decisão. E o conselho de Deus é: “governe

os seus sentimentos”. Decida pelo caminho apontado por Deus.

Semeadura e Colheita

O que precisamos fazer para acontecerem os sinais e o mover poderoso do Espírito Santo em nosso meio?

Urge primeiramente atentarmos para a necessidade de oração, do testemunho e da pregação do Evangelho do Reino de Deus. Ao assim fazermos, o Senhor coopera conosco e confirma a palavra que pregamos, que semeamos, por meio da operação de sinais e maravilhas que se seguem - Mc.16:20; At. 9:31; Mt 7:13,14; Lc. 9:60-62, 14:33.

Ao semearmos, encontraremos todos os tipos de terra, que são as pessoas e seus corações - Mc. 4:1-9. O nosso objetivo é encontrar a terra boa. O objetivo maior de todo o capítulo 4 do Evangelho segundo Marcos, é o de como semear a Palavra para que produza cem vezes mais - Mc. 4:14-20.
Tudo começa com oração, obediência e semeadura - At. 10:29,30. Necessitamos semear onde quer que formos. Na condução, no trabalho, na escola e faculdade. Precisamos conversar entre nós sobre a Palavra, compartilhar e memorizar textos completos. Para que serve a Palavra recebida se ela ficar escondida para sempre? Todos podem produzir a cem por um. Qualquer um que tenha ouvido para ouvir, ouça.

Qualquer que ouve pode ter mais (Mc. 4:21-25).

São bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam (Lc. 11:28). A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:17). Tem que existir um início. Alguém tem que semear. Todos da parábola podiam ter mais. Todos ouviram, porém reagiram diferentemente. Mas, o importante é que todos ouviram.

Todo o Reino de Deus está baseado no Princípio:

Semear para produzir cem vezes mais. Significa que nem sequer temos que entender como isto acontece. Com certeza, o que for semeado vai crescer de maneira grandiosa (Mc. 4:26-29, 30-32), operando por este princípio: fé, obras de cura, obras de arrependimento e salvação, discipulado, finanças, obras de socorro, etc. A Palavra de Deus é VIDA.
Quando semeamos a palavra, ela cresce; não sabemos como, mas acontecerá. É tão importante semear que Paulo até admite que isto seja feito ainda que por inveja e contenda. O poder está na Palavra de Cristo e cada um vai dar conta de si mesmo diante do Senhor - Fp. 1: 15-18. A Fé, para ser aumentada, tem que ser semeada como semente (mostarda) - Lc. 17:5,6. A palavra de salvação produzirá salvação; dons produzirão manifestação dos dons, etc.

Vamos colher na proporção da semeadura.

É um principio geral. Deus é quem dá a semente ao semeador e é Ele quem multiplica os frutos da sementeira - II Cor. 9:6,10. Através da semeadura, os ministérios do corpo são ativados. A semeadura da Palavra, em oração e obediência, será sempre acompanhada do mover do Espírito Santo, dos sinais e das operações de Deus - I Cor. 12:28, At. 10:44-46.

Investindo para a frutificação

O discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual para tornarmos nossos discípulos frutíferos e o ensinarmos a amar

"Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto" (João 15:2)


O ser humano é mutável e mudamos para melhor ou pior. Mas, nós não fomos chamados para a classe dos piores, nós fomos chamados e eleitos para classe que dá fruto permanente. Para isso, devemos cortar os excessos, que são hábitos que precisam ser corrigidos e mudados, como os de linguagem, comportamento, relacionamento, etc. Cortar excessos significa extrair as partes infrutíferas da árvore, e não cortá-la inteira, porque os que menos valem vão valer muito, e os que mais valem vão valer mais ainda, pois ninguém é descartável. Se Jesus não desistiu de nós, não podemos desistir de ninguém.

Temos que ter cuidado ao cortar os galhos, porque existem galhos frutíferos que estão sobre os que não dão frutos e, se você cortar estes sem atenção, corre o risco de também cortar galhos bons.
Para tornarmos nossos discípulos frutíferos devemos ensiná-los a amar, entendendo que o discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual. O amor é um sentimento que se confunde com gostar, que é uma condição necessária, mas não suficiente para permanecer e continuar junto. Só o amor tudo suporta. O amor que Deus nos ensinou, para o mundo é cinismo, mas, para igreja é restauração. Para termos autoridade ao ministrar para quem quer que seja, precisamos dessa saúde emocional e afetiva, amando o próximo, a família, os discípulos, os doze e a igreja. Devemos buscar tudo isso em Deus.

Assim como precisamos de saúde afetiva, também precisamos de saúde espiritual, para ministrar vida espiritual para os discípulos. Para se ter um melhor fluir na própria vida, na vida dos discípulos e das células, para vermos o fruto, temos que estar sempre em oração, leitura bíblica, estudos e em guerra espiritual. Por isso, precisamos de cura em todas essas áreas, e, assim, ministrarmos com segurança.

Para que a árvore frutifique, é preciso crer que ela vai frutificar. Sempre encoraje, incentive, dê motivação, deixe o potencial e a capacidade de seus discípulos em um nível elevado, e o resultado virá nos frutos naturais. Por isso, não devemos desistir de alguém porque é problemático. E, para socorrermos os nossos discípulos, precisamos fazer um investimento de fé. Ninguém é descartável, lembre-se que Jesus fala em várias partes da Bíblia que Ele não veio chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento (Mc 2:17).

Deus está nos tratando. Está escrito em Romanos 11:17-18 que "se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti". Por isso, temos que cuidar dos nossos discípulos, tratá-los e alimentá-los, para que os frutos apareçam. Deus é o grande Restaurador de seiva, como está escrito em Jó 14:7-9 "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova".

Vivendo um novo começo, descobrindo o meu discipulado

Textos: Jo 1:29; Mt 3:13-17; Mt 9:14-17
Verdade Central: Nossa função no discipulado é encaminhar os discípulos para a presença do Messias.

Introdução

Para que fosse confirmado o ministério messiânico, era necessário que houvesse três testemunhas: o Pai, o Espírito Santo e um homem que era João. João estava um dia no rio Jordão e quando Jesus passou, ele disse: "Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Ele revela a identidade messiânica, Jesus recebe a palavra, os céus se abrem e ouve-se a voz de Deus dizendo: "Este é o meu filho amado em quem eu tenho prazer" (Mt 3:17). Nessa mesma hora o Espírito Santo em forma corpórea de uma pomba pousou sobre Ele. Naquele momento houve uma testificação do Pai, do Filho e do Espírito Santo e uma declaração humana. Naquele dia foi revelada a identidade messiânica de Jesus, mas ninguém o seguiu, porque foi um choque.

1. De quem são os discípulos que estou gerando?

Texto: Mt 9:14a "Então vieram ter com ele os discípulos de João..."

João continuava à beira do rio Jordão esperando pessoas para batizar. Se Jesus ainda não havia morrido, por que João estava batizando e fazendo discípulos? No dia em que João revelou o caráter messiânico de Jesus, restava-lhe apenas algo a fazer: cumpre-se hoje o meu ministério, tornar-me-ei discípulo de Jesus; e todos os outros discípulos de João viriam até Jesus. Mas, João nunca foi discípulo de Jesus. Ninguém mais que João sabia que Jesus era o Messias. Ele recebeu a revelação. Sua missão específica era proclamar este testemunho. Mas, esse homem continuou fazendo discípulos para si e não para Jesus. Assim também, podemos fazer discípulos à parte. Todo o homem de Deus que sai do propósito, que se insurge contra a liderança, perde o pescoço. Judas e João perderam o pescoço.

2. Conseqüências de um discipulado de competição.

Textos: Jo 1:29; Mt 9:14b "...perguntando: por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?"

Muitas vezes as pessoas quando chegam a um nível de revelação fazem sua própria rota, seu próprio caminho. João não foi para a cadeia por acaso; foi plano de Deus para não haver ministério de concorrência.

João tinha duas classes de discípulos. Tinha os discípulos que ele preparou e que entenderam que estavam sendo preparados para o Messias, e outros que disseram que nunca deixariam João. Esses últimos são aqueles que gostam de deserto, de sofrimento, de chacotas, de ministério público. João foi preso e seus discípulos continuaram batizando, continuaram fazendo tudo o que João fazia, competindo com Jesus. Não só competiam como confrontaram a autoridade de Jesus dizendo que jejuavam mais que os discípulos d’Ele. Sabemos que quando não somos genuínos discípulos de Jesus agredimos Sua autoridade. Quando quebramos princípios de autoridade nos insurgimos contra Jesus e entramos em maldição.

Conclusão
A Bíblia diz que João tinha dois discípulos que ao verem Jesus passar deixaram-no e foram após Ele. Jesus já conhecia a fama dos discípulos de João e perguntou o que eles queriam. Eles queriam saber onde Jesus morava, onde era a casa d’Ele e Ele os levou até lá. Isto significa que quando estamos formando discípulos não os formamos para nós. Formamos o discípulo para apresentá-lo ao Messias, para que beba e coma diretamente d’Ele e se encha da Sua doutrina.


Cuidando da equipe para conservar o crescimento

Crescer é importante. Mas, o fundamental é conservar o crescimento. Não adianta crescer sem conservar os que estão no rebanho e transformá-los em discípulos. Para isso, vamos observar alguns fatores:

1. Só um discípulo gera discípulos

Deus pode lhe usar para gerar uma multidão e ele deseja aumentar cada vez mais a medida de cada um. Porém, só está autorizado a fazer discípulos quem é um deles. O problema é que alguns querem fazer discípulos, mas não querem sê-lo. Estão em células, fazem parte dos 12, vão a todas as reuniões, trabalham de todo jeito, ministram, alegram-se, até pensamos que já é um discípulo, mas, na hora dele mostrar o fruto, este não aparece. Então, surge a frustração. E eu digo que todos os que estão numa rota de frustração receberão do Senhor uma ministração e receberão uma alegria sem medida.

2. Discípulo não se compra, não se vende, não se troca

Não se faz "leilão" com discípulo. Uns discipuladores ficam negociando com outros: "você me dá esse, eu lhe dou aquele". O discípulo não está num "mercado de escravos". Ele está no campo da liberdade, onde pode ganhar, consolidar, treinar e enviar.

3. O discípulo é submisso

Não podemos ter um ministério conhecido como ministério de sucesso se não nos submetemos. Estamos num século que prega a rebeldia, onde a Rainha dos Céus inoperou a ação da igreja, amarrou os santos e ficamos como que improdutíveis, sem nenhuma condição de avançar e, aí, quando se fala em submissão, aparecem logo os sintomas da rebeldia. Alguns fazem colocações tão tolas, como: "estou num nível que não preciso mais de discipulado". Estes são o que mais precisam!

4. O discipulado é um processo contínuo

Você nunca estará pronto. Vai estar sendo aperfeiçoado a cada dia, até o dia de Cristo Jesus. Vamos precisar ser discipulados sempre. Precisaremos sempre de alguém nos orientando, nos dando instruções. Alguns, no entanto, chegam a um momento em que se julgam tão maduros, seguros, trabalhados, que não precisam de mais ninguém. Engano! Somos sempre carentes de uma autoridade sobre nossa vida. Até Jesus voltar vamos precisar de alguém que nos ajude, nos socorra, nos aconselhe. Você pode até saber mais do que seu discipulador, mas, se ele é um homem ou uma mulher de Deus e tem autoridade sobre você, você vai respeitá-lo.

Precisamos saber que, para ganharmos discípulos, para cuidarmos de alguém, devemos deixar que alguém cuide de nós, que alguém nos ministre, nos ajude, nos socorra.

Por muito tempo a igreja ficou omissa a respeito de discipulado. Mas, agora, com a igreja em células no governo dos 12, temos a unção para preservar todos quantos vão se converter debaixo de nossa autoridade.

Estratégias para uma consolidação eficaz

CONSOLIDAR


CONSOLIDAR

O processo da consolidação é que fecha a porta dos fundos da igreja, onde, os novos convertidos saiam e não mais voltavam. É um processo para reter os frutos.

A consolidação é o verdadeiro pastoreio, é o cuidado pelos pequeninos que o Senhor nos entregou para zelar. Sem amor não há consolidação.

Consolidação é atenção, zelo, acompanhamento através de um discipulado competente.

Este ministério deverá ser liderado por um casal dos doze do pastores da igreja. E, este casal deverá montar uma equipe de trabalho e desenvolver estratégias.

A equipe é responsável em acompanhar a todos os novos convertidos, até que estes sejam matriculados na Escola de Líderes, inclusive passando pelo batismo nas águas.

Este ministério deverá ser uniformizado para trabalhar no templo, nas celebrações e serão àqueles que estarão abordando e assistindo os visitantes que entram em nosso templo.

Quem se prepara melhor, salta mais alto.

Na visão celular precisamos estar preparados.


Só há festa no céu quando há choro de bebê no berçário da igreja (salvação).

Passos para uma consolidação eficaz:

Assim que o novo convertido aceita a Jesus e passa pela verificação da entrega e conversão, feita na sala de consolidação no templo, ele recebe uma literatura específica, podendo ser o livreto Bem-vindo à família de Deus, ou outro que seja adequado.

Deverá ser preenchida a ficha de consolidação, com muito zelo e carinho, pois, trata-se da certidão de nascimento do novo convertido.

E, em vinte e quatro horas o ministério de consolidação deverá entrar em contato por telefone, fazendo a fonovisita. Podendo inclusive utilizar um serviço de telemensagem, enviando uma mensagem específica.

Em uma semana o novo convertido deverá receber uma visita feita pelo ministério de consolidação, de preferência junto com o líder de células que irá acompanhá-lo.

Agora, o novo convertido deverá ser acomodado em uma célula, onde será acompanhado.

Em uma célula ele participará de todas as atividades: reuniões semanais, atividades sociais, será visitado, acompanhado por telefone e também pessoalmente, assistido em suas dificuldades e inquietações e desafios.

Deverá também receber o discipulado pessoal, através do estudo da Palavra, em um encontro semanal, por pelo menos uma hora. O material sugerido é uma série de três revistas de discipulado intitulada “Jesus – O Caminho”. E, também o material da Cruzada Estudantil.

Após a percepção de que o novo convertido já foi firmado no Reino de Deus e já dá mostras de verdadeira conversão, deverá ser encaminhado para o Pré-encontro, Encontro e Pós-encontro.

Pré-Encontro

Pré-encontro não é regra, é uma necessidade. E, deverá ser tratado com muito cuidado e competência.

A sala deverá ser preparada adequadamente, ornamentada com cartazes, bolas ou outros motivos que possam dar um ambiente de alegria e festa.

Os ministrantes deverão ser os pastores da igreja ou a sua equipe de doze.

Ao final de cada palestra deverá ser ministrado a unção sobre os discipulos, orando por eles.

O êxito no encontro, e, demais fases da visão depende de um pré-encontro bem feito. Três pontos importantes devemos considerar:

_Confirmação

_Preparação

_Conscientização – De que está vivendo um tempo diferente.

Palestra do Pré-Encontro:

Todas as palestras do pré-encontro estão no livro “Pré-encontro” do Pr. César Castellanos.

Encontro

“A vida de todo ser humano depende de um encontro. Há encontros que alegram, outros que entristecem; mas ter um encontro com a revelação da cruz é a experiência mais gloriosa que uma pessoa possa alcançar. Quando isto acontece, a mudança é radical e abrange todos os aspectos da vida.

Possivelmente alguns pensarão que estou me referindo à profissão de fé a que fazemos quando conhecemos o Senhor Jesus, mas me permita dizer que a revelação da Cruz é um passo mais à frente. Somente através dela podemos conhecer Jesus no momento de Seu quebrantamento. Ele não poderá revelar-nos Suas bênçãos, se primeiro não formos confrontados nos diferentes aspectos da crucificação.” (Pr. César Castellanos – livro “Revelação da cruz”).

Propósitos do encontro:

_Separar-se, parar, retirar-se para ter um encontro com Jesus.

_Que conheçam a pessoa de Jesus Cristo – Ex. Mulher Samaritana – João 4.

_Para que Jesus também se encontre com a pessoa

_Levá-los a provar o poder transformador do Espírito Santo

_Para acelerar o processo de crescimento espiritual – três dias equivalem a um ano de freqüência à igreja – Ex. Paulo

_Para dar início ao processo de multiplicação – Ex. Jacó.

_Para confronto dos velhos valores, com os novos valores cristãos.

_Para experiência de um profundo arrependimento e purificação de pecados – Is 6 (Conforme Jo 1.18, 12.41)

_Para uma experiência de perdão.

O encontro deverá ser ministrado por líderes que tenham verdeiramente as suas vidas transformadas pelo poder da Cruz de Cristo, e, que tenham respaldo, isto é, frutos no ministério e na família.

Deverá ser cercado por uma preparação criteriosa em jejuns, orações e preparação logística.

Deverá contar com uma equipe de encontreiros que amem os novos convertidos e queiram servir ao Reino de Deus e tenham uma vida santa. E, de preferência que sejam líderes de células frutíferos.

Palestras do Encontro:

Todas as palestras encontram-se no livro “A Revelação da Cruz” de autoria do Pr. César Castellanos.

Pós-Encontro

O pós-encontro pode ser uma porta de entrada ou de saída para o novo discípulo.

Deverá ser ministrado com muito zelo e qualidade, visando dar continuidade ao que o novo discípulo recebeu no encontro.

Objetivos do Pós-Encontro

_Ensinar ao novo discípulo lidar com os contra-ataques de satanás.

_Ensiná-lo a se relacionar com o mundo, amigos, problemas, desafios, etc.

_Ensiná-lo a vencer a tentação, pecado, carne, mundo, diabo.

A estrutura do Pós-encontro

Lugar: templo ou célula

Professores: pastores ou líderes

Material didático: livro “Afirmando os Meus Passos – para os jovens, de autoria de Cláudia Fajardo e o livro “Pós-Encontro” de autoria do Pr. César Castellanos, para adultos.

Estratégias para um Pós-Encontro de êxito

_Tenha um coordenador

_Treine e qualifique a equipe

_Selecione os melhores mestres

_Cuide da atmosfera espiritual

_Prepare o local com muito zelo, utilizando faixas , baners, bolas etc

_Desenvolva uma boa dinâmica

_Precisa ser um lugar de relacionamento

Tenha uma equipe de mestres

_Que tenha real amor pelos novos discípulos

_Tenha a visão de ministrar e não informar

Estabeleça uma equipe de tutores ou guardiões

Deverá ser levantado a proporção de um tutor para até sete novos discípulos. Esta equipe deverá acompanhar, de perto, os novos discípulos que vieram do encontro, visando:

_Fortalecimento

_Cobertura de Oração

_Acompanhamento individual

_Incentivo a perseverar na fé

_Frequência nas ministrações

O trabalho desta equipe de tutores ou guardiões só terminará quando o aluno for matriculado na Escola de Líderes.